sábado, 28 de agosto de 2010

HÁBITO DA ESCRITA

O Hábito da Escrita

Vejam só as descrições produzidas por duas alunas do 1º ano A do turno vespertino da Escola Estadual Professor José Fernandes Machado. Dentre outras redações, as de Lidiane Cavalcante da Silva e Ana Paula Costa de Lima foram escolhidas por terem captado com eficiência a proposta de redação descritiva, assunto estudado que norteou a atividade.
A redação de Lidiane, que na verdade é um poema, foi baseada na seguinte proposta: “ Levando em consideração a música ‘Você é Linda’, de Caetano Veloso, escolha um dos seguintes temas e redija uma descrição em verso, procurando utilizar-se dos mesmos recursos expressivos observados na mesma. Sugestões de temas: a) Meu bem, meu amor; b) Meu melhor amigo; c) Uma pessoa inesquecível ou d) Um operário”.
Lidiane escolheu o primeiro tema e veja como ficou:

Meu bem, amor meu

Eu sem você
É como a praia sem sol,
É como o céu sem a lua,
É como o macarrão sem molho,
É como um celular sem créditos,
É como um relógio sem pilha,
Meu bem, amor meu.

Você é lindo,
Você é mais perfeito
Que uma galinha botando ovo,
Você é mais bonito que fogos
de artifício na entrada de Ano Novo,
Meu bem, amor meu.

Eu te amo!!!
Eu te adoro
Mais que um gol do Brasil contra a rival Argentina
Aos 45 minutos do 2°tempo numa final de Copa do Mundo,
Meu bem, amor meu. (Lidiane Cavalcante)

Já a aluna Ana Paula escreveu um texto em prosa sobre a seguinte proposta: “Imagine a seguinte situação: você é um crítico teatral e participa da cerimônia religiosa de um casamento. Por força da profissão, entretanto, você não consegue ver o casamento como um ritual cerimonioso e sério, mas sim como um espetáculo teatral. Elabore uma descrição da cena do casamento sob esse ponto de vista e, se possível, com uma boa dose de humor. Veja como ela escreveu:
O estranho casamento

“Num belo dia de sábado fui convidada a participar de uma cerimônia religiosa que iria acontecer no domingo.
Quando cheguei à igreja notei que não havia flores na decoração, mas sim sol e estrelas penduradas em todos os bancos. Tudo bem, não dei muita importância aquele fato, mas quando olhei para a porta percebi que não era o noivo que havia chegado cedo, mas sim a noiva.
Após algumas horas, o noivo chegou com cara de sono e calçado com havaianas. Naquele momento, percebi que não era uma cerimônia normal. Na hora do sim, o noivo começou a chorar e a noiva a rir. Os convidados ficaram pasmos com aquela cena.
Até que enfim terminou a cerimônia, o noivo e a noiva saíram primeiro, mas quando olhei estavam jogando feijão preto nos noivos e não arroz como é de costume. Os noivos foram de carroça para a lua de mel e não de carro ou limousine como também sempre foi de costume.” (Ana Paula Costa – 1º ano “A”)
Toda a atividade foi norteada pelo livro didático que o professor Ladmires Carvalho (Português/Literatura) utiliza em sala de aula: “Português Linguagens de Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães”. É o incentivo à escrita fazendo a diferença na sala de aula.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

POESIAS


PONTA NEGRA
Ponta Negra de mata virgem
Bela e linda Ponta Negra
Ponta de garoto e garota inocente
Deus foi o autor de tudo isso.
Bate uma tristeza no coração de Deus
Quando vê a prostituição explodir
Deus ama as meninas e os meninos de
Ponta Negra
Moacir José do Nascimento
O tempo
O tempo passa de acordo com a velocidade que as lágrimas
Caem no meu rosto e secam, tristemente, devagar...
As lágrimas traduzem
Todo o sentimento que estava preso em meu coração.
Se choro é porque gostei muito de você
Se não tivesse gostado tanto
Talvez não precisasse cair nesse abismo
Abismo em que me encontro
Procurando definições e sentimentos sinceros
Talvez seus ou quem sabe meus... (Felipe José 2º A)


Quem fez?
Quem criou a terra?
Quem criou o universo?
Quem criou as plantas?
Quem criou as árvores?
E quem me fez?
Deus criou a terra, para você habitar.
Deus criou o universo, para nele você se diferenciar.
Deus criou as plantas, para você as cuidar.
Deus criou as árvores, para nelas você descansar.
E Deus me fez, para te amar. (Matheus Santana 2ºA